quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Por que a maçã vai ficando marrom depois de cortada?

            Por que há diferenças entre as variedades de maçãs em relação à rapidez com que elas ficam marrons? Ao cortarmos uma maçã, são liberados compostos dentro das células que interagem com o oxigênio no ar num processo chamado oxidação, de acordo com Susan K. 
 
 
 
          Brown, professora do departamento de horticultura da Cornell University: "Elas ficam marrons principalmente devido a uma reação química catalisada por uma enzima chamada polifenoloxidase, ou PPO", ela disse.
         Compostos fenólicos (nutricionais) presentes na fruta são oxidados em compostos levemente coloridos, chamados quinonas, que então mudam para formar pigmentos com cores escuras, ela disse: "As diferentes maçãs variam bastante em seus níveis de PPO, conteúdo fenólico total e rapidez de transformação de cor", disse Brown.
          Uma variedade pode ficar menos marrom devido a um baixo nível de PPO, fenólico ou uma combinação dos dois.
         Muitas variedades populares, como a maçã McIntosh e a Fuji, possuem bastante tendência a assumir cor amarronzada, ela disse, mas a Cornell desenvolveu algumas variedades que ficam bem menos marrons do que a maioria dos tipos de maçã disponíveis no mercado.
          Outros fatores que afetam a rapidez com que a maçã muda de cor inclui o estágio de amadurecimento da fruta, o tempo de armazenamento e os tratamentos tópicos aplicados.
          Para evitar que a fruta fique marrom, algumas pessoas usam uma mistura de suco de limão, que contém ácido cítrico, e água, de acordo com a pesquisadora.
          Mas suco de maçã fortificado com vitaminas ou refrigerante de limão também funcionam.
          Na produção comercial, uma solução de ácido ascórbico (vitamina C) também é usada.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/23112010/84/mundo-maca-ficando-marrom-cortada.html
 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O que é Glúten?

        O glúten é uma substância fibrosa, elástica, pegajosa, de coloração âmbar, formado pelas proteínas quando a farinha de trigo é misturada com água e submetida a mistura mecânica.
        É o responsável pela retenção dos gases da fermentação, o que promove o crescimento dos pães. Também retém a umidade da massa e do pão depois de assado, além de promover a elasticidades desta.
        Encontrado na farinha (a de trigo é a mais rica neste composto), o glúten é composto por dois grupos de proteínas: as gliadinas e as gluteninas. As primeiras são prolaminas responsáveis pela extensibilidade da massa. Já as gluteninas são as responsáveis pela elasticidade da massa.

        
        Quando a farinha é misturada com a água, sob esforço mecânico, essas duas proteínas hidratam-se formando um complexo protéico pela sua associação através de pontes de hidrogênio, ligações de van der Waals e ligações dissulfito, este complexo é o que chama-se glúten.
      Há pessoas, porém, que são hipersensíveis ao glúten. Elas não conseguem digerir a proteína e, por isso, são obrigadas a abrir mão das deliciosas massas ricas em glúten. Se desobedecerem a essa proibição, têm que enfrentar diarréias homéricas e acabam ficando desnutridas, desidratadas e correndo até risco de vida, já que tudo o que entra no organismo sai sem ser absorvido. Por isso, as embalagens de pão precisam informar se o produto traz ou não glúten na composição.
       
 
         As características desejadas para o glúten podem ser alteradas por diversos fatores como, por exemplo, se o teor de água for insuficiente, não haverá a completa formação deste. A propriedade de extensibilidade pode ser afetada pela falta de lipídios e pelo excesso de oxidação. A resistência do glúten pode diminuir com o excesso mecânico ou com a presença de enzimas proteolíticas, que destroem a cadeia peptídica.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A química da limpeza

Diariamente utilizamos produtos para limpeza, seja esta de ambientes ou mesmo do nosso corpo. Destes produtos utilizados destacam-se os sabões e detergentes. Deles derivam os sabonetes, os xampus, os cremes dentais, os sabões especiais para máquinas de lavar louça e roupas, os detergentes desinfetantes, o sabão comum e outros.
Do ponto de vista químico, o sabão é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido de sódio e de potássio e carbonato de sódio, todos os álcalis (bases) historicamente lixiviados das cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como saponificação. A saponificação é basicamente a interação (ou reação química) que ocorre entre um ácido graxo existente em óleos ou gorduras com uma base forte com aquecimento. O sabão é um sal de ácido carboxílico e por possuir uma longa cadeia carbônica em sua estrutura molecular, ele é capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto em meios apolares. Além disso, o sabão é um tensoativo, ou seja, reduz a tensão superficial da água fazendo com que ela "molhe melhor" as superfícies. A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte equação: 

domingo, 17 de outubro de 2010

Como o cabelo pode ser colorido?

Existem, basicamente, 2 métodos: o primeiro consiste na incorporação de pigmentos na formação do fio de cabelo. Este processo é lento e, em geral, é feito com pigmentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Devido ao uso constante, em xampus e/ou condicionadores, estes pigmentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
As indústrias investem muito em pesquisa nesta área. Recentemente, a americana L'Oréal chegou a uma solução original para o tratamento de cabelos grisalhos: desenvolveu um produto a base de dihidróxido-5-6-indol, um precursor natural da melanina, o principal pigmento do cabelo. A figura abaixo ilustra o indol, o reagente de partida para a síntese do produto da LÓréal.

Indol


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pimenta: codimento ou arma?

 
Elas quase sempre são vermelhas. Temidas por uns e amadas por outros, a pimenta sempre esta presente nas mesas dos brasileiros. Principalmente na mesa dos baianos!
A palavra pimenta é um termo usado para algumas classes de plantas que apresentam a característica de ardência. Essa ardência depende da sensibilidade individual aos componentes da pimenta.
E você sabe quais são esses componentes?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Princípio de Le Chatelier

Quando um sistema está em equilíbrio, a velocidade da reação direta é igual à velocidade da inversa, e as concentrações em mol/L de todos os participantes permanecem constantes. Se, sobre esse equilíbrio, não ocorrer a ação de nenhum agente externo, ele tende a permanecer nessa situação indefinidamente. Porém, se for exercida uma ação externa sobre esse equilíbrio, ele tende a reagir de maneira a minimizar os efeitos dessa ação.
Os fatores que podem afetar a condição de equilíbrio de um sistema são: concentração, pressão, temperatura.
 
 Henry Le Chatelier

“Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se reajustar no sentido de diminuir os efeitos dessa força”. Princípio de Le Chatelier


Nobel de química 2010

Os três premiados com o Nobel de Química em 2010 são mostrados durante o anúncio no Karolinska Institutet, em Estocolmo.


O prêmio Nobel de Química de 2010 foi entregue ao químico norte-americano Richard Heck e aos japoneses Ei-Ichi Negishi e Akira Suzuki por desenvolverem técnicas que permitem a criação de novas moléculas de carbono, mais complexas que as existentes na natureza, informou nesta quarta-feira (6) a Fundação Nobel em Estocolmo. A Real Academia de Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio, destacou as contribuições dos três cientistas no uso do paládio, metal comum na rotina da odontologia, para facilitar a ligação química entre carbonos. O processo é conhecido como acoplamento cruzado catalisado por paládio.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Isótopos

    Isótopos são átomos que possuem mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A). Os isótopos pertecem ao mesmo elemento químico, pois possuem o mesmo Z, e são, portanto, representados por um mesmo símbolo.  A maioria dos elementos químicos é constituída de dois ou mais isótopos presentes na natureza, geralmente em diferentes quantidades.
    O cálculo da massa atómica de um elemento químico, também referida como a massa atômica relativa, é feito matemáticamente tendo em conta a frequência relativa dos isótopos do elemento. Mas, e daí? Qual a aplicação dos isótopos no nosso cotidiano? Será que existe alguma relação com o cotidiano ou é apenas um conteúdo ministrado em sala de aula sem relação prática com as nossas vidas? As leituras abaixo podem sanar estes questionamentos.

                Química nuclear na medicina

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Histórico da Tabela periódica dos elementos

    Em Química, os critérios utilizados para a organização dos elementos foram estabelecidos ao longo do tempo. A tabela periódica ou classificação periódica dos elementos é um arranjo que permite não só verificar as características dos elementos e suas repetições, mas também fazer previsões.
   Nas primeiras décadas do século 19, logo que foi compreendido que os elementos são as unidades fundamentais de todos os compostos químicos, e à medida que cada vez mais elementos eram descobertos, os químicos começaram a procurar e propor vários sistemas para a classificação dos elementos em grupos relacionados. Embora incompletas e inadequadas, essas primeiras classificações foram muito úteis no desenvolvimento do sistema que é adotado presentemente. É, então, interessante examinar brevemente algumas dessas classificações.
 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O segredo da lagartixa

"...Paranauê, paranauê Paraná.
Você diz que sabe muito, Paraná.
Lagartixa sabe mais, Paraná.
Ela sobe na parede, Paraná.
Coisa que você não faz, Paraná.
Paranauê, paranauê Paraná..."

Esse trecho de uma canção de capoeira fala de um dentre os vários fenômenos intrigantes da Natureza que despertam nossa atenção desde criança. Todo mundo alguma vez já se perguntou como é que a lagartixa consegue escalar superfícies tão lisas quanto um vidro e passear no teto do quarto sem cair. Bom, tal questão também perseguia os cientistas há muito tempo. A resposta encontrada é surpreendente. Esses répteis usam um tipo de atração eletromagnética que existe na escala molecular. As pontas dos dedos de suas patinhas têm milhões de filamentos os quis se subdividem em milhares de estruturas que receberam o nome de espátulas. Esses filamentos se valem de forças intermoleculares para grudar em qualquer superfície. É como se o bichinho tivesse nas pontas dos dedos ímãs tão poderosos que grudassem em qualquer tipo de material. Chegou-se a pensar que a lagartixa usasse algum tipo de sucção para se prender a uma superfície. mas um teste em câmara de vácuo já havia mostrado que não .
(...)

A química das cores


Basta abrirmos os olhos e observarmos ao nosso redor que veremos a importância das cores em nossas vidas. As cores influenciam em nosso humor, nas nossas emoções e até na maneira como nos divertimos. Podem ser provenientes de várias fontes, tanto naturais como artificiais. As cores naturais estão na terra, no céu, no mar, nos animais e vegetais.
As cores sintéticas são usadas nas roupas que usamos, nas tintas e em diversos materiais multicoloridos tais como pôsteres, revistas e jornais, nas fotografias, em cosméticos, em cerâmicas, na TV e em filmes. As cores são introduzidas nesses materiais usando substâncias conhecidas como corantes e pigmentos.
É importante diferenciar corantes de pigmentos. Tais termos são usados algumas vezes de maneira incorreta como sinônimos. Todos os corantes e pigmentos são substâncias que dão cor: quando presentes num substrato eles modificam seletivamente a reflexão ou transmissão da luz incidente.
Durante a aplicação em um substrato, um corante dissolve ou passa para um estado em que sua estrutura cristalina é destruída. Este se prende ao substrato por adsorção, solvatação ou por ligação iônica, coordenada ou covalente. Por outro lado, um pigmento é insolúvel e não é influenciado pelo substrato em que é incorporado.

                  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pigmento
                 http://www.abiquim.org.br/corantes/cor.asp